A sensação de abandono vem tomando conta da população de Brusque. O acúmulo de problemas urbanos dá a entender que a cidade está sem controle algum. Apenas medidas paliativas estão sendo postas em prática para amenizar a crise. Não há ações preventivas. Enquanto isso, os bairros continuam com graves problemas urbanísticos. A comunidade não sabe mais onde buscar socorro. Não há infra-estrutura na prefeitura para manter Brusque em ordem. Consequentemente, o caos está próximo. Ruas sem infra-estrutura, postes com lâmpadas queimadas, a inexistência ou abandono dos abrigos para usuários do transporte coletivo, a falta de uma rede de captação de esgoto sanitário doméstico, a eliminação de mananciais por desmatamentos, a imundice em todos os bairros, a falta de calçadas, ruas irremediavelmente esburacadas, as poucas praças pública abandonadas, obras como os terminais de integração paradas... e por aí vai. O que não falta é origem para os problemas que Brusque vive com as chuvas. Pode-se dizer que é conseqüência de desmatamentos irresponsáveis, não fiscalizados e também não punidos; ocupações irregulares de terrenos em encostas, que resultam em riscos para muitas famílias; entulhos, lixos e efluentes industriais jogados criminosamente em valas, riachos, ribeirões e no próprio Itajaí-mirim; redes pluviais sem manutenção; falta de planejamento urbano para suportar o crescimento do número de construções, com tubulações aquém da demanda futura... são apenas alguns exemplos. O crescimento às cegas, descontrolado e irresponsável, terá um preço altíssimo para a sociedade brusquense. A curto prazo!